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A Organização Mundial da Saúde (OMS) declarou na última  segunda-feira (1º) situação de emergência em saúde pública de interesse internacional em razão do aumento de casos de infecção pelo vírus Zika identificados em diversos países e de uma possível relação da doença com quadros registrados de malformação congênita e síndromes neurológicas. A decisão foi tomada após reunião de um comitê de emergência em Genebra, convocado pela entidade na última sexta-feira (29) para tratar do assunto.  Durante coletiva de imprensa, a diretora-geral da OMS, Margaret Chan, destacou que ainda é necessário comprovar cientificamente a ligação entre infecções pelo vírus Zika em gestantes e casos de microcefalia em bebês. As evidências, entretanto, são consideradas fortes pelos especialistas do grupo. “É preciso investigar e entender melhor a relação”, disse. Os países onde foi observada rápida dispersão da doença adotarão recomendações padrão de vigilância e diagnóstico. Dados nacionais serão repassados à OMS, para que a comunidade internacional consiga ter uma compreensão clara da extensão do surto global. A reunião ocorreu em meio ao anúncio de que agentes de vigilância sanitária brasileiros terão permissão para entrar em imóveis abandonados que apresentem possíveis focos de água parada, local de reprodução do mosquito vetor da doença, o Aedes aegypti. Dentro do grupo de 20 representantes na OMS estava o brasileiro Dr Pedro Fernando da Costa Vasconcelos, do Instituto Evandro Chagas no Pará.

Por Editor1

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