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As operações realizadas neste ano pela Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (Semad) para coibir o tráfico de animais no estado resultaram na apreensão de 964 espécimes, autuação de 150 pessoas e na aplicação de R$ 1.537.201,00 em multas. Os números representam um aumento de 25% no número de animais resgatados em 2015 e de quase 37% em autuações em relação a 2014. Além disso, o valor total das multas aplicadas quase dobrou, já que o montante registrado em 2014 foi de R$ 788.050,00. Dos animais apreendidos, mais de 90% são aves, e, na sequência, aparecem os répteis – como serpentes, iguanas e jabutis. “O Canário da terra, conhecido também como canário chapinha, é um dos mais traficados. Por ser um animal muito territorialista, ele é bastante utilizado para a prática de rinhas. Já o pássaro Trinca-ferro também é um alvo muito procurado, mas pelo seu belo canto”, relata o chefe de Fiscalização da Fauna da Semad, Daniel Colen.  De acordo com Colen, a maior parte das autuações acontece nas regiões Norte e Nordeste de Minas Gerais. “Ao ser pegar com animais silvestres irregulares em residência ou até mesmo em trânsito, a pessoa é autuada por cativeiro irregular de fauna silvestre. A multa é de R$ 751,27 por cada espécime encontrado no local”, explica. trePorém, se os animais apreendidos estiverem ameaçados de extinção, a multa passa para cerca de R$ 7.500,00 por animal. Além disso, a pessoa recebe pena de seis meses a um ano de prisão. Além disso, a pessoa responde criminalmente, podendo receber pena de seis meses a um ano de prisão, de acordo com a Lei de Crimes Ambientais 9.605/1998.

Por Editor1

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