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MOTOS FREOS ABS 2O Conselho Nacional de Trânsito (Contran) determinou, em resolução publicada no final de dezembro do ano passado,  que motos deverão sair de fábrica com sistemas que auxiliam na frenagem. Eles serão exigidos, de forma escalonada, a partir de 2016. Primeiro, para 10% das motocicletas novas. Até 2019, chegarão a 100%. As motos novas que têm menos de 300 cc poderão ser equipadas com freios ABS, como o dos carros, que evita o travamento das rodas (veja no vídeo acima), ou com o CBS, que distribui proporcionalmente a força de frenagem para as duas rodas, a fim de garantir uma desaceleração rápida e segura. Para motos com mais de 300 cc será obrigatório o ABS. Em motos de alta cilindrada, o sistema de freios ABS já está presente na maioria dos modelos. BMW, Harley-Davidson, Ducati e Triumph possuem ABS em toda sua linha vendida no Brasil.

O que é o ABS
O Anti-lock Braking System (sistema antitravamento de freios, em português), obrigatório desde janeiro deste ano para carros novos, impede que as rodas travem na frenagem brusca. Para o especialista em motos Roberto Agresti, colunista do G1, “testes em piso seco e condição de pavimentação ideal que comparam os espaços de frenagem de uma moto dotada de ABS e outra sem – e com um piloto habilidoso ao guidão – não resultam em grande diferença; contudo, a situação muda de figura se atrás do guidão estiver alguém inexperiente e/ou nem tão hábil, e, principalmente, se o chão estiver molhado”. O ABS permite frear forte a moto sem que a roda traseira levante. Ao acioná-lo, a alavanca do freio ou o próprio pedal podem trepidar, o que é normal.

O que é o CBS
CBS é sigla em inglês para “Combined Braking System” (sistema de freios combinados, em tradução livre). É mais barato e também diferente do ABS. Enquanto nos freios tradicionais existem acionadores independentes para frear a roda da frente (manete direito) e a traseira (pedal), o sistema combinado reparte a força de atuação entre os dois eixos. A ideia do CBS é corrigir o mau hábito dos motociclistas de usar somente o freio traseiro, quando o ideal é acionar os dois, já que a maior parte do poder de frenagem de uma motocicleta está na dianteira. Com o sistema, a moto consegue parar antes. O acionamento do freio combinado ocorre de maneira progressiva. É necessário pressionar o pedal com força, utilizando todo o seu curso, para entrar em ação a frenagem na roda dianteira. Com leves toques sobre o pedal, a força fica apenas na roda traseira.

Quando começa a valer
Veja o calendário de adoção dos sistemas, segundo a resolução 509 do Contran:
– a partir de 1º de janeiro de 2016: 10% da produção ou importação;
– a partir de 1º de janeiro de 2017: 30% da produção ou importação;
– a partir de 1º de janeiro de 2018: 60% da produção ou importação;
– a partir de 1º de janeiro de 2019: 100% da produção ou importação.

Estão dispensados dessa exigência veículos de uso exclusivo fora de estrada (off-road), militares, artesanais e cicloelétricos com potência até 4 kW e que não ultrapassem a velocidade de 50 km/h. Para a associação dos fabricantes, a Abraciclo, a indústria brasileira já tem capacidade de ser adequar à exigência. “Esta novidade trará mais segurança aos usuários. A norma é similar à existente na Europa”, diz o diretor-executivo José Eduardo Gonçalves. Ele afirmou que “ainda é cedo” para saber o impacto da exigência desses equipamentos no preço das motos. Segundo a Honda, que detém 80,4% do mercado brasileiro de motocicletas, a diferença de valor de uma moto com e outra sem ABS é de cerca de R$ 1,5 mil. Recentemente, a montadora japonesa lançou uma versão da CG 150, moto mais vendida do país, com CBS. É o primeiro modelo de moto de baixa cilindrada com o sistema e o preço do modelo com esse item aumentou em R$ 180.ABS MOTOS FEREIOS MOTOS FREIOOS ABS54 MOTOS FREIOS ABS 3 mOTOS FREIOS ABS

Por Editor1

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