Por: Alcino de Freitas.

Tenho guardado no meu arquivo fotográfico uma foto do ano de 1955, num confronto futebolístico entre os times dosPretos e Brancosde Araxá. Traduzindo, este tradicional duelo entre ambos, é velho, e, segundo os organizadores atuais, a tradição irá se perpetuar. É um jogo festivo, uma brincadeira sadia que, assistimos no domingo, 13, no Estádio Municipal Fausto Alvim.Um clássico do futebol, pois, os dois times, formados pelos principais atletas que disputam o campeonatoamadorde Araxá, apresentaram-se como duas verdadeiras seleções. Uma partida sem nenhum conflito, e, tudo na base da gozação. O primeiro tempo então foi um duelo primoroso, os jogadores empenhados, atuando com muita garra e disposição, pois certos de quem perdesse, teria de servir um churrasco regado a cerveja ao vencedor. E a equipe dos Pretos, saiu na frente quando, aos 25 minutos o goleiro Bil, cobrou mal um tiro de meta, a bola mal saiu da sua área, caindo nos pés do atacante Gordinho que, dominou, avançou e marcou. Neste primeiro período de jogo o placar foi justo, pois os Pretos exerceram uma filosofia de jogo muito mais eficiente e harmoniosa do que o time dos Brancos. Veio o segundo tempo e a partida ficou mais equilibrada. Muitas substituições, porém o time dos Pretos, mais competitivo. Apesar do cansaço e uma caída técnica, o espetáculo era contagiante. Nos momentos finais da partida, aconteceu o segundo gol da equipe dos Pretos. Gordinho disputou uma jogada com a zaga adversária e a bola sobrou para Ademilson que concluiu, fazendo 2 a 0.

Os Pretos formaram com: Derson, Amaral, Zé Mário, Cafu, Túlio; Princesa, Timim (Igão), Veinho (Fernando Henrique), Pelezinho (Tião), Malaia (Ademilson), Gordinho (Caceba) (Dalminho),

Dois técnicos: Dedé/Hélio.

Os Brancos perderam com: Bil (Rodrigo), Mateus Ibiá (Vaninho), Fred Bundinha, Rafael Lemos (Kelvi); Caio Xaropinho, Marcos Pinguim (Flavinho), Liniker (Marcos Junior), Ronaldo (Marcelinho); Bebeto (Xande) e  Roberto (Elvinho). Técnico: Vaninho.

Dois árbitros: Darlan Arnaldo (Preto) e Washington Humberto (Ostinho-Branco).

Os Pretos

Os Brancos

Um adeus a Ferreira Junior.

Prezado amigo, no dia em que Deus o levou, infelizmente, eu fazia exames para uma futura operação. Não pude levar-lhe o meu adeus, mas, em minhas orações diárias não me esqueci de rezar pelo descanso eterno de sua alma. Guardarei para sempre, como lembrança, as viagens em que juntos fizemos, como comentaristas de futebol. A família do estimado amigo, em nome do Jornal Interação, os nossos sinceros pêsames.

Um breve adeus Ferreira Junior!