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Recordando a infância

14//12/2015- 15:21

PorEditor1

dez 14, 2015

De pé Fernando Mascarenhas, Roberto, Tião da Sérgia, Ismael, Fábio Neves e Antônio Geraldo. Agachados José Levi, Chiquito, Orlando, Xoxó e Artur.

Por: Alcino de Freitas

Aproveitando a folga do último domingo, 06 de dezembro, sem futebol pela manhã, trabalho que executei durante o ano inteiro, resolvi colocar em evidência, reminiscências da infância. Como jornalista esportivo, vou contar a história de um clube de nome NAJÁ MIRIM. A história tem inicio lá na Praça da Matriz, há mais de 60 anos quando, meninos, moradores das Ruas Pe. Antônio Marcigaglia, Costa Sena, Uberaba, Rio Branco e adjacências, uma turminha que, se reunia para jogar uma “peladinha”. A bola era do Dr. Fausto Mesquita, hoje, um brilhante advogado. Assim, as amizades foram se estreitando e o time se formando. Dias mais, e as “peladas” passaram a ser realizadas na Rua Uberaba, enfrente a casa do senhor Caburé, pai do Chiquito, nosso ponta veloz. lá as bolas eram feitas de meias e jogávamos descalços. Outro fato, do qual não me esqueço, era sobre os goleiros. O Antônio e o Alceu, ambos tinham defeitos físicos, motivo que os levaram a atuar naquela posição. O gol era marcado com pedras e guardava a distância dos braços dos goleiros. E o time cresceu, remando em águas limpas e claras. Orlando e Antônio Geraldo passaram a liderar o grupo. O NAJÁ MIRIM de camisas improvisadas de pano de segunda, adquirido nas Casas Pernambucanas, números bordados em casa, passou a jogar no horário do Oratório Festivo do Colégio Dom Bosco. Foi o senhor Clodomiro, pai do Orlando e do Antônio Geraldo quem escolheu o pomposo nome do time por ser um admirador do Najá Futebol Clube, um clube tradicional da cidade . Juntou-se a nós o Vilson que, alem de passar a técnico, nos deu de presente um jogo de camisas iguais a do Bangu, do Rio de Janeiro, branca e vermelha, as cores do Najá. Assim, aquela meninada, sadia, cresceu dentro de uma vida harmoniosa, sem vício e sem qualquer preconceito. Hoje, alguns já não se encontram mais entre nós. Dos quais eu me lembro; os goleiros Cadinho e Ismael, Dutinha, Fernando Mascarenhas, Fábio Neves, Xoxó, Mané, e nosso técnico Vilson. Para a alegria e recordação dos antigos companheiros de NAJÁ MIRIM, publico uma das poucas fotos tiradas naquela época. De pé: Fernando Mascarenhas, Roberto, Tião da Sérgia, Ismael, Fábio Neves e Antônio Geraldo. Agachados: José Levi, Chiquito, Orlando, Xoxó e Artur.
Companheiros que não estão na foto, mas, que fizeram parte da equipe: Cadinho, Alcino, Jair Rocha, Paulo Araujo, Zé Magalhães, Mané (irmão do Vilson), Dutinha, Zé Lourenço, Zé Gaspar, Bosco Neves , entre outros.
Nomes de admiradores do NAJÁ MIRIM que não podemos nos esquecer: José Maria (Triângulo), Dr. Juarez França, Zé Osvaldo (irmão do Orlando e do Antônio Geraldo, (falecido), e Paulinho da Dona Xixa.
As fotos abaixo foram tiradas no último encontro de toda turma com muita alegria e emoção realizado no dia 29/12/89, no Parque de Exposição em Araxá.  Ismael, Cadinho e Fernando Mascarenhas Xoxo e Jão Paciência

Por Editor1

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