A Organização das Nações Unidas (ONU) alertou que um clima mais extremo, com temperaturas mais elevadas, inundações, secas e elevação do nível do mar associados às alterações climáticas estão ameaçando o acesso das pessoas aos alimentos no longo prazo, disse a especialista e pesquisadora Hilal Elver. Sua pesquisa, conhecida como “O direito à alimentação” aponta que o impacto negativo das alterações climáticas na agricultura pode sujeitar cerca de 600 milhões de pessoas à desnutrição até 2080. Em um comunicado divulgado nesta terça-feira antes da conferência climática da ONU em Paris, no dia dia 30 de novembro ela recomendou uma mudança de grande escala, passando da agricultura industrial para a “agro-ecologia”, que apoia o movimento local de alimentos, os agricultores de pequena escala e o meio ambiente. A maioria dos cientistas diz que o clima está mudando em grande parte por causa do acúmulo de gases de efeito estufa provenientes da queima de carvão, petróleo e gás.