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Foto presidenciaveis IBOPEA três anos das próximas eleições presidenciais, pesquisa Ibope divulgada no início desta semana,  aponta um nível alto de rejeição entre os políticos mais cotados como possíveis candidatos em 2018. O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva aparece numericamente na frente, com 55% de rejeição (não votaria “de jeito nenhum”) entre os prováveis candidatos ao Planalto. Estão  empatados tecnicamente com ele –a margem de erro da pesquisa é de dois pontos percentuais– José Serra (PSDB), com 54%, Geraldo Alckmin (PSDB), com 52%, e Ciro Gomes (PDT), com 52%. Além dos quatro, o Ibope mediu a rejeição a uma eventual candidatura de Aécio Neves (PSDB) e de Marina Silva (Rede). Marina é rejeitada por 50% dos entrevistados, e Aécio, por 47%. Lula fica à frente quando os entrevistados são perguntados em quem votariam “com certeza”: 23% apontaram o ex-presidente, ante 15% de Aécio e 11% de Marina. Serra tem 8%, Alckmin tem 7%, Ciro, 4%. A pesquisa mostra ainda um crescimento na rejeição de Lula, Aécio e Marina, nomes para os quais há dados comparativos de pesquisas feitas no ano passado. Em maio de 2014, apenas 33% não votariam em Lula “de jeito nenhum”. Aécio era apontado com 37% de rejeição e Marina, com 36%, em pesquisa de abril. A preferência por Lula também diminuiu no último ano. Em maio de 2014, 33% votariam no ex-presidente, dez pontos a mais que na pesquisa divulgada nesta segunda. Os índices de Aécio (13%) e Marina (9%) apareciam dois pontos abaixo do atual, portanto dentro da margem de erro. A pesquisa, realizada entre 17 e 21 de outubro, mede o potencial de voto nos possíveis candidatos por meio da resposta a qual frase descreve melhor a opinião do eleitor: se com certeza votaria no nome apresentado para a Presidência da República, se poderia votar, se não votaria de jeito nenhum ou se não o conhece o suficiente para opinar. Também é possível deixar sem resposta a questão. É possível responder que votaria com certeza –ou que não votaria de jeito nenhum— em mais de um nome. Por isso os totais não somam 100% como numa pesquisa de intenção de voto tradicional. A sondagem do Ibope mostra um empate técnico entre Aécio (42%), Lula (41%) e Marina (39%) no potencial de voto –a soma de eleitores que afirmara votar neles com certeza ou disseram que poderiam votar. Serra e Alckmin apresentaram potencial de voto no mesmo nível, com 32% e 30%, respectivamente. Ciro aparece com 20%. A pesquisa aponta Ciro (24%) e Alckmin (16%) como os mais desconhecidos dos eleitores, seguidos por Serra (11%), Marina (10%) e Aécio (9%). Só 2% dos entrevistados disseram não conhecer Lula. Foram entrevistadas 2.002 pessoas maiores de 16 anos, ou seja, com idade para votar nas eleições, em 140 municípios brasileiros.

Região e renda

A maior preferência por Lula está na região Nordeste, onde 38% dos entrevistados afirmaram votar “com certeza” no ex-presidente. A maior rejeição está na região Sul, onde 68% não votariam nele “de jeito nenhum”. O petista tem desempenho melhor na faixa de renda familiar de até um salário mínimo, com 36% que votariam nele “com certeza”.

Aécio Neves tem mais eleitores nas regiões Norte e Centro Oeste (agrupadas pela pesquisa), com 18% de certeza de voto, seguidas pela região Sudeste, com 16%. No Nordeste, visto como um reduto lulista, Aécio tem 14%. A maior rejeição do tucano está justamente no Nordeste, onde 51% não votariam nele “de jeito nenhum”.

No corte por faixa de renda, a pesquisa aponta uma preferência equilibrada pelo tucano. Nas faixas de até dois salários mínimos por família, 14% dizem ter certeza do voto em Aécio. Nas faixas acima dessas, incluindo as famílias com renda maior que cinco salários mínimos, o tucano aparece com 15%.

Marina Silva tem índices mais altos de preferência dos entrevistados nas regiões Norte/Centro Oeste e Nordeste, com 14% e 12% de entrevistados que votariam “com certeza” nela. Nas regiões Sudeste e Sul, Marina tem 11% e 6%, respectivamente.

A faixa de renda familiar na qual Marina tem mais apoio é na de dois a cinco salários mínimos, com 13%. O estrato que menos dá certeza de voto na fundadora do partido Rede Sustentabilidade é a de até um salário mínimo, com 9%.

Por Editor1

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