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No primeiro dia do mês de setembro, o consumidor brasileiro acordou com mais um aumento de preço num produto essencial na vida de milhões de pessoas. O botijão de gás de cozinha está 15% mais caro nas refinarias. Como os preços não são regulados, tem distribuidora que já repassou o preço novo para o consumidor e outras, ainda não. O botijão de 13kg deve ficar, no mínimo, R$ 7,00 mais caro. O valor do gás de cozinha não era reajustado há 13 anos. A medida do governo federal veio por meio da Petrobras que reajustou os preços de gás liquefeito de petróleo para uso residencial, envasado em botijões de até 13 kg (GLP P-13). Em nota divulgada na sexta-feira (28), o Sindicato Nacional das Empresas Distribuidoras de Gás Liquefeito de Petróleo (Sindigás) havia informado que haveria o aumento, sem precisar de quanto seria. De acordo com o Sindigás, o presidente da Sergás (sindicato das revendedoras), Robson Carneiro dos Santos, afirma que o reajuste será repassado ao consumidor. “Não tem como segurar o preço final por muito tempo porque os nossos custos também subiram muito”, afirmou, segundo nota divulgada no site do sindicato. O JORNAL INTERAÇÃO, foi às ruas da cidade para repercutir o aumento do produto junto às revendas e ao consumidor. O revendedor de gás de cozinha, Orcalino Silveira, disse que, “ hoje o caminhão ainda não chegou, então eu não sei para quanto foi o meu gás. Mas certamente eu vou ver quanto veio aí eu vou repassar o aumento, para o cliente para não ficar no prejuízo.” Já o comerciante Alonso Faria, disse que, “ tinha tanto tempo que esse governo não aumentava o preço do gás de cozinha que a gente já se acostumou com esse preço padrão. Agora, não sei como vai ser. O negócio já não está muito bom em função dessa crise e agora com esse aumento vai fiar tudo mais difícil.” Dona Maria do Carmo Miranda trabalha em casa como quitandeira e gasta em torno de cinco botijões de gás por mês; ela diz que, “ o nosso lucro já é mínimo, agora com essa facada do governo aumentando o preço do gás, a gente não sabe o que fazer, pois não tem como repassar a diferença para os clientes. Se continuar assim vamos ter que fechar e mudar de ramo.” A dona de casa, aposentada Maria Eufrásia Quintino, disse que, “ eu achava que o preço do botijão já era muito caro, com esse aumento de 7 reais, a gente vai ter que voltar a cozinhar em fogareiro ou deixar de comer.”

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Por Editor1

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