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Nesta semana, durante dois dias, a  Fundação da Criança e do Adolescente de Araxá (FCAA), por meio do Projeto Fazendo Escolhas, promoveu, no salão de eventos da Acia,  o Seminário de Políticas Brasileiras de Atenção à Criança, ao Adolescente e à Família.  Participaram dos debates  a presidente da Fundação da Criança e do Adolescente de Araxá,  Valéria Santos Sena de Oliveira, representantes do Ministério Público,  Polícia Militar, entidades que cuidam de crianças e adolescentes e as protegem, imprensa e educadores. No encontro, foram realizados grupos de trabalho, palestras e debates sobre ações e projetos que possam ser executados para o desenvolvimento de políticas públicas para a melhor gestão das atividades da FCAA. De acordo com Valéria Sena, além da troca de experiência e da prática, “esse exercício de capacitação no dia a dia é fundamental para que possamos atuar de forma segura e exemplar na condução das políticas públicas no caso da criança e do adolescente.”  Valéria também afirmou que é muito importante que todos os envolvidos no trato das questões da criança e do adolescente estejam sempre se reciclando e se capacitando para lidar bem como as questões. “Tanto os agentes públicos, políticos, entidades, família e voluntários devem sempre estar debatendo e discutindo o tema.” Para ela, essa troca de experiência entre as pessoas e entidades que lidam com o acolhimento e o socioeducativo, que são os menores infratores,  é fundamental para que nada fuja ao controle. Ela acrescentou que “tem que ser um trabalho conjunto, muito bem sintonizado, que depende muito desses atores que hoje participam conosco dessa capacitação.  Destacamos o Cras, o Creas, unidades de saúde, a Promotoria, o Judiciário, a Polícia Militar, que são integrantes de uma rede que tem que estar muito bem articulada e fortalecida para este trabalho.” Finalizando, a presidente da FCAA revelou que “o objetivo da  Fundação da Criança e do Adolescente de Araxá, abrindo este espaço para a participação de todo público envolvido no tema, é para a gente poder construir esse fluxo de atendimento, que a gente sabe que hoje, na cidade de Araxá,  ele é deficitário. É preciso saber de cada um o que tem que ser feito e cada um se responsabilizar pelas suas ações, mas coordenar essas ações de forma conjunta e articulada, em rede mesmo, porque são trabalhos que dependem uns dos outros. Em resumo: eu sozinha, a fundação sozinha, o Creas sozinho, o Cras sozinho não consegue atingir seu objetivo, que não é o do acolhimento – apesar de que a gente trabalha com esta questão do acolhimento, mas o nosso foco é procurar que a criança e o adolescente sejam reintegrados às suas famílias.”

Por Editor1

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