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O triátlon araxaense esteve representado na cidade de Itatiba, no último final de semana, com participação de cinco atletas de peso. As provas aconteceram no belíssimo parque Luis Latorre. No Triathlon Short,  Jhonathan Castro ficou em terceiro lugar, Ana Cristina Gonçalves, em segundo lugar, Catarina Almeida Porfírio, em segundo lugar, e Thiago Gregório, em primeiro, em suas respectivas categorias. A grande sensação da prova foi a participação de Rodrigo Almeida Porfírio, que, com apenas 8 anos, participou do Duatlon fitness, na categoria infanto- juvenil no qual correu 3 km e pedalou 5 km simultaneamente demonstrando muita garra, valentia e coragem. Rodrigo foi homenageado no pódio com muito entusiasmo por todos e encheu de orgulho a mãe triatleta Catarina e do pai, o médico oftalmologista Humberto Porfírio.

Triathlon é uma palavra grega que designa um evento atlético composto por três modalidades. Atualmente, o nome triatlo é em geral aplicado a uma combinação de natação, ciclismo e corrida, nessa ordem e sem interrupção entre as modalidades.

Pode-se dizer que o triatlo moderno surgiu no San Diego Track Club na década de 1970. A primeira grande competição de triatlo, entretanto, foi o Ironman Triathlon, organizado em 1978 no Havaí. Naquela ocasião, a competição foi organizada com o intuito de esclarecer qual dos atletas (nadador, ciclista ou corredor) era o melhor condicionado fisicamente, que possuía a maior resistência. Era uma competição genuinamente individual, na qual não era permitida interações entre alguns competidores que viessem a prejudicar os demais. Por exemplo, não era permitida prática conhecida como vácuo (que é a redução da resistência aerodinâmica em até 30%, conseguida pelo atleta que se posiciona atrás de outro) durante a etapa de ciclismo.

A modalidade estreou no programa nos jogos de Sydney no ano 2000, após sofrer algumas modificações estabelecidas pela União Internacional de Triatlo (ITU), fundada em 1989. Tais modificações, aplicadas com o fim de tornar a modalidade mais atrativa ao público, alteraram consideravelmente a dinâmica da prova e afastaram-na dos princípios que guiaram o nascimento da modalidade, mas aproximaram o esporte de requisitos necessários para ingressar no âmbito dos esportes olímpicos. Algumas das alterações mais importantes para que o triatlo se tornasse um esporte olímpico dizem respeito aos uniformes e a exposição de logo-marcas de patrocinadores nos uniformes dos atletas. Além disso, nos Jogos Olímpicos os países podem, de acordo com critérios de desempenho, enviar no máximo três atletas tanto no masculino, quanto no feminino, que farão parte de uma mesma seleção de seus países.

Pode-se classificar as provas de Triatlo de acordo com as distâncias percorridas e com os locais onde as provas são disputadas. As principais são as seguintes:

Sprint: 750 metros de natação / 20 km de ciclismo / 5 km de corrida

Olímpico: 1.5 km de natação / 40 km de bicicleta / 10 km de corrida

Meio-Ironman ou Ironman 70.3: 1.9 Km (1.2 milhas) de natação / 90Km (56 milhas) de bicicleta / 21Km de corrida (13.1 milhas)

Ironman: 3.8 km (2.4 milhas) de natação / 180 km (112 milhas) de bicicleta / 42 km (26.2 milhas) de corrida

Ultraman: 10 km de natação / 421 km de bicicleta / 84 km de corrida

Existe também uma variante de inverno deste desporto que tem lugar na neve e que geralmente consiste de esqui de corta-mato, ciclismo de montanha e corrida (nesta ordem).

Outras variantes populares são os chamados triatlos de aventura ou off road, que consistem de natação, ciclismo de montanha e corrida em trilha e o Triatlo Rápido, que consiste em provas mais curtas, totalizando menos de 20 minutos por bateria, em baterias subsequentes com intervalos pré-determinados.

Por Editor1

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