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São parceiros do Ministério Público em Araxá o UNIARAXÁ, a Associação Comercial e Industrial de Araxá (ACIA) e Fundação Acia

    A Palestra sobre eleições limpas e voto consciente levou mais de mil pessoas para o Centro de Convivência do UNIARAXÁ na noite de segunda-feira, 12. O promotor de Justiça, coordenador do Centro de Apoio Operacional às Promotorias de Justiça Eleitorais de Minas Gerais e coordenador estadual da Campanha Voto Consciente, Edson de Resende Castro, proferiu a palestra por cerca de uma hora e prendeu a atenção dos presentes, destacando a importância do voto consciente e de eleições limpas em todos os âmbitos do Poder.

    O reitor do UNIARAXÁ, professor Válter Gomes, deu as boas-vindas aos presentes e destacou a importância da educação no processo eleitoral, já que somente mediante conhecimento e informações, o eleitor pode escolher com tranquilidade o seu candidato. A promotora de Justiça Mara Lúcia Silva Dourado também fez uso da palavra e agradeceu os parceiros da campanha iniciada pelo Ministério Público, que, em Araxá, conta com a parceria do UNIARAXÁ, da Associação Comercial e Industrial de Araxá (ACIA) e Fundação Acia.

     Edson de Resende iniciou suas palavras agradecendo a participação de todos e destacando a importância de uma comunidade engajada para que os problemas que hoje assolam o País possam ser resolvidos. Segundo ele, a campanha “Eleições Limpas e Voto Consciente” foi iniciada após serem detectados problemas cometidos nacionalmente durante o processo eleitoral, entre eles, o financiamento de campanhas pautadas por interesses econômicos, e não pelo interesse público. Ele destacou, ainda, que, com essa prática, quem decide as eleições são aqueles candidatos que contam com grandes empresas que financiam suas campanhas. Segundo ele, a cada R$ 1,00 que uma grande empresa deposita na campanha de um candidato, ela receberá um retorno de R$ 8,50, caso esse candidato seja eleito.

     Para evitar esse tipo de situações, a Campanha Eleições Limpas tem propostas importantes que deverão ser votadas no Congresso Nacional. Entre elas, a impossibilidade de pessoas jurídicas (empresas) doarem dinheiro para a campanha eleitoral de qualquer candidato. Com isso, somente pessoas físicas poderiam doar, sendo limitado o valor até R$ 700,00 por pessoa.  A campanha também espera que os cidadãos votem em boas propostas e ideias, portanto os candidatos deverão ter projetos para agradar a população e não grupos de empresários.

    Edson destaca ainda que a proposta também trata sobre a votação de candidatos ao Poder Legislativo (vereadores, deputados e senadores). A votação seria dividida em dois turnos, sendo que, no primeiro turno, o eleitor votaria nas ideias do partido sobre projetos de educação, saúde, segurança pública, entre outros. No segundo turno, ele votaria, então nos candidatos, que colocariam em prática aqueles projetos votados em primeiro turno.

     A transparência nas campanhas também é uma preocupação e, por meio da Campanha Eleições Limpas, uma das medidas para se evitarem corrupções seria o livre acesso à conta corrente do candidato no site da Justiça Eleitoral. Dessa forma, o eleitor saberia quanto o candidato recebeu para fazer sua campanha e quanto ele tem gastado com ela, em cada investimento realizado.

     Para finalizar, Edson destaca a importância do voto consciente e de o eleitor conhecer bem o candidato que receberá seu voto na urna. Ele destacou ainda a sua vontade de ver o eleitor questionar ao candidato sobre quais são seus projetos e como ele os desenvolverá. “Não podemos votar em candidatos que são bonitos e que prometem algo que nunca fizeram em sua vida. Precisamos conversar sobre política e questionar ao candidato como ele vai implementar aqueles projetos, para que os bons se sobressaiam”, completa.

Por Editor1

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