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Na última terça-feira, dia 5, foi comemorado o Dia do Cinema Nacional. As produções brasileiras começaram com a vinda de aparelhos de projeção cinematográfica no Rio de Janeiro, em 1896, mas somente em 1907, com o surgimento da energia industrial, o comércio cinematográfico começou a se desenvolver.

Nesta fase, os filmes eram feitos com menos de uma hora de duração e retratavam os fatos do dia-a-dia. Na década de 30 e 40, o início do cinema falado abriu espaço para produções de comedias populares, conhecidas como chanchadas musicais, que lançaram atores como Mesquitinha, Oscarito e Grande Otelo.

No final da década de 40 foi criado o estúdio Vera Cruz, que serviu para serem realizadas produções mais sofisticadas, parecidas com as americanas. O estúdio faliu em 1954, mas isso possibilitou o surgimento de cineastas independentes, que, a partir da década de 60, buscaram manter a pretensão artística da empresa. A era ficou conhecida como “Cinema Novo”. Filmes como “Deus e o Diabo na Terra do Sol” (1964) e “O Dragão da Maldade Contra o Santo Guerreiro” (1968) foram destaque na época.

Com o governo Geisel, foi criada, em 1974, a estatal Embrafilme. Dessa época, sairam alguns dos maiores sucessos de público e crítica da produção nacional, como “Dona Flor e Seus Dois Maridos” (1976), de Bruno Barreto e “Pixote, e a Lei do Mais Fraco” (1980), de Hector Babenco. A estadal foi extinta em 1990.

Hoje, com o avento da tecnologia e das leis de incentivo, o cinema brasileiro está ganhando destaque até no exterior. Filmes como Tropa de Elite (2007), Faroeste Cabloco (2013), A Busca (2012), Nosso lar (2010), Chico Xavier (2010), entre outros, foram importantes para o papel na história da sétima maior arte do século XX.

A cidade de Araxá foi palco do filme nacional “Vazio Coração”, que será lançado no dia 22 de novembro. A produção teve 80% de suas cenas gravadas em Araxá e no Tauá Grande Hotel e Termas de Araxá e conta com a presença de atores renomados como Lima Duarte, Othon Bastos, Murilo Rosa e Larissa Maciel. O enredo foi retratado no belo conjunto arquitetônico do Grande Hotel, com salas ricamente ambientadas, aproveitando a inspiração histórica e a sofisticação.

Sinopse

Hugo Kari, um cantor de renome nacional, faz uma pausa em sua agenda para se encontrar com o pai, o Embaixador Mário Menezes, no Grande Hotel Termas de Araxá, onde a família passava férias no tempo em que Hugo era criança.

Ali, naquele cenário de boas recordações para ambos, filho e pai tentam colar os cacos de uma relação quebrada por desencontros de sonhos, ideais e por uma tragédia que os marcou para sempre.

Diretor

Alberto Araújo – Roteirista e Diretor – Jornalista, poeta, roteirista e diretor premiado com os curtas e médias metragens: Poema Sincero (1989, melhor roteiro e melhor som no festival de Cinema de Gravatal-SC); Minha Senhora Solidão (1990, melhor roteiro e melhor ator no Festival Internacional de Vídeo de Florianópolis-SC). Ainda dirigiu e produziu inúmeros documentários no Brasil e no exterior. Na televisão atuou como diretor, produtor, redator e apresentador dos programas turísticos Goiás Adentro e Cartão Postal (TV Anhanguera-afiliada Rede Globo/Rede Tv). Foi correspondente de matérias turísticas para o programa Via Brasil, na Globo News. Homenageado pela PUC-Goiás em 2004, com o Diploma de Mérito por seu efetivo compromisso com a preservação ambiental e trabalho em favor do desenvolvimento turístico de Goiás. Em novembro de 2009 lançou em Lisboa, a convite da Embaixada do Brasil junto à CPLP, o livro de poemas e fotos Alma Transgênica. Em 2013 retorna à
Portugal para lançar outro livro de poemas e fotos intitulado Alma Lusitana.

Por Editor1

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