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Até quando?

Por: Alcino de Freitas.

Lamentavelmente, como cronista esportivo, é muito triste iniciar o texto com o título  “Até quando?” Isso ainda vai longe, pois desde que eu me entendo por gente, as coisas sempre foram assim. Estou me referindo ao jogo pela Taça BH de Futebol Júnior, do qual Araxá Esporte Clube participou. O jogo foi na última sexta-feira, 23, em Belo Horizonte, quando Araxá Esporte enfrentou os juniores do Clube Atlético Mineiro, o velho “Galo das Alterosas”. O alvinegro araxaense, se vencesse a partida, teria chance de se classificar para as oitavas de final, mas seu adversário era o Atlético. O Clube Atlético Mineiro, campeão do gelo, campeão mineiro por diversas vezes, campeão da Taça Libertadores, clube tradicional do futebol brasileiro. Daí que seria muito feio perder para um time brioso do interior, jogando dentro do seu próprio campo. Vamos contar o que aconteceu.

Era o último compromisso do Araxá Esporte dentro da competição. Os meninos comandados por Gustavo Rodrigues estavam de moral alta, haviam vencido os juniores do Flamengo do Rio de Janeiro, por 1 a 0, outro time de grife. No primeiro tempo, Atlético abriu o marcador por intermédio de Elder. No segundo tempo, Araxá Esporte, com raça e determinação, conseguiu buscar o empate, por meio do zagueiro Matheus, que, de cabeça, após a cobrança de um escanteio, decretou o empate. A ousadia dos meninos não parou por aí. Tony, atacante, uma grande promessa, revelada este ano, sofreu uma penalidade máxima. Com personalidade, cobrou e converteu, 2 a 1. Araxá Esporte era um time equilibrado, consistente, jogava com objetivo de buscar sua classificação.  Agora triste é contar como se deu o empate do Atlético. Aconteceu uma falta contra o Araxá. Gabriel, o autor da falta, recebeu o segundo cartão amarelo e foi expulso (normal). Acontece que o zagueiro Matheus ficou com a bola na mão, veio um jogador adversário e o empurrou (agressão). O árbitro Gabriel Murta Barbosa Maciel expulsou o agressor, e o zagueiro Matheus que fora agredido. Assim, o Araxá Esporte passou a jogar apenas com nove jogadores, e o gol do Atlético só foi assinalado aos 43 minutos, por Mucuri. Lamentável, mas como clube grande da capital é sempre beneficiado, fazer o quê? Esperar até que um dia as coisas mudem. E mudem para melhor.

Araxá Esporte Clube empatou com: Neto, Lucas Envangelista, Kauê, Matheus, Paulo Henrique (Max); Gabriel, Gabriel Cardoso, Jonathas (Wagner), Caio (Wanderson Bicudo); Tony (Wesley), Guilherme Mascote (Marcos). Técnico: Gustavo Rodrigues.

Árbitro: Gabriel Murta Barbosa Maciel, auxiliado por Filipe Ramos Santana e por Ricardo Junio de Souza.

Só lembrando, uma vez, o Ganso, no final da década de 60, bicou o Galo no Mineirão, 2 a 1. Time: Fred, Claudio, Esmeraldo, Salton, Eduardo; Franklin, Agnaldo; Paulinho, Nato, Spencer e Geraldino. Gols: Esmeraldo e Agnaldo marcaram para o Araxá Esporte. Dadá Maravilha diminuiu para o Atlético.

Por Editor1

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