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Nos últimos dias 18,19,20 e 21 de abril, o grupo de dança Araxá Dance Company participou da 12ª Feira de Tecnologias, Inclusão e Acessibilidade (Reatech) 2013 em São Paulo. Dezessete integrantes [entre cadeirantes e pessoas sem deficiência] viajaram cerca de 9 horas para a capital paulista e estiveram presentes no Centro de Exposições Imigrantes conferindo palestras, oficinas, workshop direcionados as pessoas com deficiência física. O grupo de Araxá recebeu o convite da Confederação Brasileira de Dança em Cadeira de Rodas.

O evento, promovido e organizado pelo Grupo Cipa Fiera Milano, traz 300 expositores, que apresenta as novas tecnologias acessíveis, produtos e serviços para pessoas com deficiência, em uma área de 32 mil metros quadrados.

A diretora artística e coreógrafa, Wanessa Borges, disse que o objetivo da Reatech não é apenas a dança esportiva em cadeira de rodas de alto rendimento, mas a dança inclusiva em geral, como uma atividade importante para a reabilitação e a reinserção social da pessoa com deficiência. “Nós precisamos a ajuda de mais pessoas. A gente sabe que incluir é mais fácil, o problema é continuar com a inclusão e ter esse acesso aos patamares maiores igual a formação profissional para eles. Sabemos que a nossa cidade é tão rica culturalmente falando, mas ainda falta ser rica em acessibilidade para os deficientes e na verdade inclusão a todos”, disse Wanessa Borges.

Wanessa colocou que Araxá Dance Company foi o único grupo de dança que representou Minas Gerais no Reatech 2013. “A gente teve projetos para deficientes visuais com o workshop de cão guia com labradores que é um projeto muito interessante e inovador já que a cidade possui vários tipos de deficientes visuais  e não tem nada de especial a eles, mesma coisa que é as artes plásticas como a pintura feita com a boca e os pés, planejamos fazer projeto para esse tipo de deficiência (quando a pessoa fica sem as mãos e os pés)”, comentou a diretora artística do Araxá Dance Company.

“Para o pessoal mais radical, a feira mostrou que o skate também é para os cadeirantes e fazem manobras, conhecemos o Pedrinho que representa Brasil na área de hardcore. Tivemos várias palestras, cursos de capacitação, vários contatos que nós fizemos e o pessoal adorou saber que, mesmo ser do interior de Minas Gerais, longe de várias informações que poderia ter mais acesso, representou bem e fizemos contatos. Vamos ver se a gente pode ajudar mais na acessibilidade”, acrescentou Wanessa.

Wanessa Borges destacou que a acessibilidade já remete a ideia de acesso a todos. “As empresas que já desenvolvem a sua acessibilidade deveriam aprimorar e aquelas que não estabelecem deveriam aprender a conseguir fomentar esse tipo de segmento na sociedade. Nós fomos uma sementinha que está plantando outros tipos de segmentos para florescer também na cidade”, complementou.

O grupo contou com o apoio da Companhia Brasileira de Metalurgia e Mineração (CBMM) e do vereador Mauro do Detran (PDT) que disponibilizou o transporte para viagem a São Paulo.

A próxima viagem do grupo é em maio para apresentar a dança inclusiva para a população em Formiga.

Por Editor1

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