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Torcida maravilhosa e apoio financeiro não foram suficientes para superar a falta de competência, organização, planejamento, disciplina, equilíbrio, determinação, vontade e humildade para evitar o rebaixamento do Araxa Esporte.

                                          Por: Alcino de Freitas.

Como sou independente dentro da imprensa esportiva, vamos contar tudo o que vimos e ouvimos no Estádio Bernardo R. Queiroz, em Patos de Minas. A partida era válida pela última rodada do Campeonato Mineiro da Primeira Divisão, entre Nacional e Araxá Esporte, jogo realizado em Patos de Minas, uma vez que o Nacional mandou seus jogos no Estádio do Mamoré. A equipe do Jornal Interação chegou ao estádio antes das 15 horas, e os portões de entrada, guardados por seguranças, não permitiram a entrada do nosso veículo. Em frente ao portão principal do estádio, centenas de torcedores do Araxá Esporte que aguardavam a venda dos ingressos, que foram majorados de 20 para 100 reais, tentando, com a elevação dos preços, coibir a entrada dos torcedores. Um caso de polícia e para o qual esperamos uma representação do Araxá Esporte junto à FMF, entidade responsável pela competição, e que a entidade venha ressarcir o clube araxaense que completou a diferença cobrada do valor do ingresso para que centenas de torcedores pudessem entrar. A situação não era nada amistosa, e o Nacional usava de todos os recursos para vencer o jogo, uma vez que, se perdesse a partida, estaria rebaixado para a segunda divisão do Campeonato Mineiro. A partida teve início com uma ligeira predominância do Araxá Esporte. Não era tão relevante, mas o time araxaense chegava com mais frequência ao gol do adversário, que se mostrava bastante nervoso e errando muitos passes. Faltava ao alvinegro araxaense maior velocidade e principalmente chutes a gol, como uma boa jogada acontecida aos 23 minutos, realizada pelo lateral Fabiano, que, após uma bela descida, já dentro da pequena área, quis cruzar, e a bola acabou nas mãos do goleiro Rodrigo Posso. Fabiano teve o gol à sua mercê e não chutou. Aos 28 minutos, Araxá Esporte saiu na frente do marcador, mediante um gol assinalado, de cabeça, por Fabrício Carvalho, após uma cobrança de falta feita por Rafael Ipuã, que lançou a bola dentro da área. A torcida araxaense festejou e provocou a pequena torcida do Nacional, que, juntamente com a torcida do Mamoré, tiveram que se calar. Até o final do primeiro tempo. O Ganso ainda criou mais uma boa chance, mas sempre com a conclusão mal definida. O jogo era de poucas emoções. Estava patente que o Nacional voltaria modificado para o segundo tempo. O técnico José Ângelo, de cara, sacou um lateral e colocou um atacante, fez também outra substituição no seu meio de campo, que voltou mais organizado. Passou a jogar melhor do que o Araxá, e, aos 15 minutos, quase aconteceu o gol de empate. Uma falta cometida pelo lateral Ceará, o time do Nacional cobrou rapidamente e aconteceu o cruzamento. Houve um cabeceio e a bola passou raspando a trave do goleiro Marcelo Cruz. Aos 18 minutos, numa boa penetração do ataque do Nacional, Amarildo cometeu pênalti em Kaleb. O zagueiro Claudio Luiz cobrou e converteu. Era o empate do Nacional. Neste momento, o Araxá Esporte já estava rebaixado. E a pequena torcida de Patos gritava: “Timinho, segunda divisão”. Nesta altura, o técnico João Martins, desesperado, começou a fazer suas substituições, procurando recompor sua equipe na partida. Como o time do Nacional estava de moral elevado, continuou jogando um futebol superior ao do Araxá. O resultado foi a marcação do segundo gol. Aos 25 minutos, após boa jogada de Marcinho, Kaleb ficou cara a cara com o goleiro Marcelo Cruz e chutou no canto, virando o resultado a favor do Nacional. Já no apagar das luzes, aos 46 minutos, Araxá Esporte teve um escanteio a seu favor. O goleiro Marcelo Cruz inventou de ir até a área adversária para tentar o empate. Mesmo empatando, o Araxá estaria rebaixado. Houve o corte da zaga do Nacional e, no contra-ataque, quase aconteceu o terceiro gol.

O Nacional venceu jogando com: Rodrigo Posso, Luizinho (Breno), Claudio Luiz, Luizão, Bruno Barros; Marcão, Jailton (Kanu), Kaleb, Thiago Santos; Wanderlei (Maranhão) e Marcinho. Técnico: José Ângelo.

O Araxá Esporte perdeu de: Marcelo Cruz, Ceará, Rodrigão Paulista (Leandrinho), Amarildo, Fabiano; Dudu Araxá, George, César Romero, Rafael Ipuã (Breitner); Serginho e Fabrício Carvalho (Michel Cury). Técnico: João Martins.

Árbitro: Ricardo Marques Ribeiro, auxiliado por Marconi Helbert Vieira e Pedro Araujo Dias Cotta.

Cartões amarelos. Receberam pela equipe do Nacional: Luizão, Kaleb e Thiago Santos. Pelo Araxá Esporte: Rodrigão Paulista e Amarildo.

Público: 823 pagantes

Renda:  R$ 43.650  

 

Por Editor1

One thought on “Decepção e vexame levam o Ganso de volta para segundona”
  1. Parabens Alcino

    Seria importante para nós que estamos longe um comentario seu sobre a passagem do querido Araxá na 1ª divisão este ano.O que houve pois dinheiro tinha torcida idem.

    SDS

    Marcelo Nolli

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