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“Apesar da redução em Araxá já temos 54 casos confirmados de dengue, mas temos que redobrar os cuidados”, esclarece a Bióloga Loren dos Reis Rocha

Apesar da grande preocupação em torno do crescimento e proliferação do mosquito em cidades vizinhas, o número de casos notificados de suspeita de dengue  em Araxá já se encontra em 54 casos confirmados de dengue e 146 notificações. No ano passado, neste mesmo período, o registro era de 61 casos de dengue confirmados e 330 notificações. Apesar da redução os moradores devem redobrar os cuidados em suas residências. A bióloga do Setor de Zoonoses Loren dos Reis Rocha, explica em quais pontos os moradores devem estar em alerta.

Apesar do número Loren esclarece que a dengue  não está fora do controle em Araxá, mas que todo o cuidado é pouco .

“Não estamos em meio a uma epidemia, Araxá está em médio risco. Não posso te falar que o setor não está preocupado, nós estamos sim, porém, não estamos fora de controle. Estamos fazendo tudo que está ao nosso alcance. A população tem que se conscientizar do seu papel”, afirma a bióloga.

Atualmente o Setor de Zoonoses realiza um trabalho de  visitação, onde é feito a eliminação de resíduos as residências com cerca de 55 agentes e com um fumacê que está passa em nos bairros  onde o setor acredita que há um número maior de casos.

“Nós fazemos eliminação de resíduos que acumulam água. Temos enfrentado um pouco de dificuldade durante as visitações. Alguns moradores não estão em casa ou deixam a gente fazer as visitas. Muitos terrenos baldios também com lixo que é jogados por moradores sem consciência” esclarece a agente de saúde, Luciene Alves Magalhães.

Segundo a Bióloga Loren, Araxá ainda não foi atingida com o vírus 4 mas várias pessoas tem apresentados sintomas de dengue.

“Um trabalho de coleta está sendo realizado pelo setor com o exame viral para saber qual tipo de vírus que está circulando na cidade. Ainda não foi detectado o vírus 4 em Araxá. Esse exame que verifica virulência do vírus da dengue não é feito no município. Quem tem essa tecnologia é a GRS (Gerência Regional de Saúde) em Uberaba”, esclarece.

A grande maioria das infecções é assintomática. Quando surgem, os sintomas costumam evoluir em obediência a três formas clínicas: dengue clássica, forma benigna, similar à gripe; dengue hemorrágica, mais grave, caracterizada por alterações da coagulação sanguínea; e a chamada síndrome do choque associado à dengue, forma raríssima, mas que pode levar à morte, se não houver atendimento especializado.

Como o mosquito age:

Nos adultos, a primeira manifestação é a febre alta (39º a 40º), de início repentino, associada à dor de cabeça, prostração, dores musculares, nas juntas, atrás dos olhos, vermelhidão no corpo (exantema) e coceira. Num período de 3 a 7 dias, a temperatura começa a cair e os sintomas geralmente regridem, mas pode persistir um quadro de prostração e fraqueza durante algumas semanas.

Nas crianças, o sintoma inicial também é a febre alta acompanhada apatia, sonolência, recusa da alimentação, vômitos e diarréia. O exantema pode estar presente ou não.

 Recomendações:

Dengue é uma doença que pode evoluir rapidamente da forma clássica para quadros de maior gravidade;

A pessoa só desenvolve imunidade para o tipo de vírus que contraiu e pode infectar-se com outro sorotipo, o que aumenta o risco de doença hemorrágica;

A identificação precoce dos casos de dengue é de importância fundamental para o controle das epidemias;

Combater os focos do mosquito transmissor é a única maneira de prevenir a transmissão da doença.

Outras informações podem ser obtidas no Setor de Zoonoses  através dos telefones: (34) 3691-7007 e (34) 3691-7139.

Por Editor1

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