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O órgão de Defesa do Consumidor fez um levantamento que constatou que cerca de 18 mil atendimentos foram feitos no ano passado e, apenas 614 estão na justiça. 

O órgão de Proteção e Defesa do Consumidor (Procon) fez um levantamento no início do ano que contabilizou aproximadamente 18 mil atendimentos na sede do Proconem Araxá. Dessemontante, apenas 614 processos não chegaram a um consenso entre fornecedor e cliente para a solução do problema e foram instaurados na justiça, número este considerado muito pequeno que não chega a 3% do total de atendimentos prestados. Segundo o secretário-executivo do Procon, Ronaldo Fonseca, são de fornecedores que não quiseram diálogo para resolver o problema.

Apesar disto, para o Procon esse número representa uma vitória. A questão do diálogo tem sido sempre a linha adotada pelo órgão para resolver o impasse entre fornecedor e cliente. “Isso é uma grande vitória para o Procon de Araxá. Nós nos orgulhamos disso. O diálogo tem que sobrepor em qualquer tipo de imposição. O diálogo é o melhor caminho”, disse o secretário-executivo do Procon, Ronaldo Fonseca que assumiu o cargo de secretário-executivo do Procon no começo de janeiro.

Nesse levantamento foi constatado também que desses 614 processos que o Procon não conseguiu resolver no diálogo, a grande maioria é relacionada as áreas de telefonia e bancária. “Nós temos muita reclamação da área de telefonia e também da área de cobrança de juros abusivos, Serasa, desse tipo de coisa que às vezes os bancos negativam incorretamente as pessoas. Da área da telefonia, podemos até esperar um número maior de reclamações porque o advento da telefonia celular no Brasil, número de consumidores que a usam se ampliou em demasia. É raro a pessoa que não tem dois chips no celular”, comentou Ronaldo.

De acordo com ele, caso no diálogo não se resolva o impasse entre fornecedor e cliente, o Procon pode aplicar multas a quem estiver gerando prejuízos a quem adquire um produto, direito cedido pelo Código de Defesa do Consumidor em lei publicada no ano de1990 anível federal, mas Ronaldo afirmou que em Araxá não precisa recorrer a essa premissa. “Aqui em Araxá, não temos esse perfil, esse objetivo. Não é por aí que vamos resolver os problemas entre consumidor e fornecedor e, sim, pelo diálogo e pela conciliação. Nós temos pautado por isso”, comentou o secretário-executivo do Procon.

Nova sede do Procon

Com a transferência de secretarias, gabinetes do prefeito Jeová Moreira da Costa, e da vice-prefeita, Edna Castro, e assessorias e ouvidoria para o Instituto Colombo em virtude da cessão do espaço no antigo Hotel Pinto ter vencido em 28 de fevereiro passado, o Procon teve que mudar de sede.

“Nós estávamos em um local bastante acanhado no antigo Hotel Pinto. Com a mudança da Prefeitura, o prefeito (Jeová) atendeu uma solicitação nossa no sentido de que o Procon permanecesse no Centro porque aqui a gente estaria mais próximo ao comércio local e aos consumidores que teriam mais acesso”, contou o secretário-executivo.

A nova sede do Procon está localizada ao lado do Cine Teatro Brasil, no antigo Banco Nacional. “De espaço, nós fomos muito bem atendidos. O espaço aqui é bem maior que tínhamos antes. Isso dar mais conforto para o consumidor e dar mais condições de trabalho para a gente estar atendendo bem”, finalizou Ronaldo Fonseca. 

Por Editor1

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