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A determinação é do Tribunal de Contas do Estado de Minas Gerais, que solicitou maiores adequações no processo seletivo.

As provas do Concurso da Fundação e do Adolescente de Araxá (FCCA) que iriam ocorrer no próximo dia 25 de fevereiro foram temporariamente suspensas pelo Tribunal de Contas do Estado de Minas Gerais. O concurso ainda prevê a ocupação de 73 vagas, sendo 7 destinadas a deficientes físicos. O presidente da FCCA, Thiago Borges, garante que os candidatos não terão prejuízos no que tange ao pagamento de taxa.

O presidente explicou os motivos da suspensão da realização do concurso. “O Tribunal de Contas pediu algumas explicações a respeito de vaga de deficiente físico. A gente tinha previsto 7,2 no edital. Eles entenderam que precisariam de mais uma, a adequação do salário, que, na época da previsão, era de R$ 545, mas isso foi em 2011, só que tem que ser adequado ao valor atual do salário mínimo, dentre outras adequações”, disse Thiago.

Candidatos dos níveis fundamental, médio e superior continuam podendo concorrer a vagas do edital que são de coordenador técnico operacional, diretor, auxiliar administrativo, assistente social, psicólogo, pedagogo, enfermeiro, educador social, cozinheiro, auxiliar de cozinha, auxiliar de serviço, coordenador de segurança, agente socioeducativo (masculino e feminino) e advogado.

“Todas as medidas que eles pediram para a gente [tomar], nós estamos adequando para que a gente possa estar fazendo o concurso o mais breve possível, pois é um serviço essencial para a população e para a Prefeitura de Araxá. Quando a gente assumiu a Fundação, nós olhamos o edital e realmente vimos que realmente tinha sido falho nessa questão do salário. O Tribunal de Contas tem parâmetros e exigências próprias para a sua realização”, comentou Thiago.

Vale ressaltar que a entidade foi criada em 2011, pelo Executivo, que elaborou o projeto aprovado na Câmara Municipal, oriundo da assinatura do Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) por meio do qual o Programa da Criança e do Adolescente (PCA) foi reconhecido como entidade pública.

Thiago Borges ainda ressaltou que ele já teve um encontro com representantes do Ministério Público, em que lhe foram repassadas as explicações referentes ao concurso. “Nós vamos encaminhar para a Justiça comum também as explicações cabíveis para o atraso, e a comunidade não vai ter prejuízo nenhum, fato que todos os inscritos continuaram inscritos regularmente e vão ter mais tempo para estar se preparando para as provas do concurso”, concluiu.

Por Editor1

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