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Uma das personagens de maior sucesso nas histórias em quadrinhos, Mônica, completa 50 anos de existência em março de 2013.

As histórias em quadrinhos fazem parte da infância de muitas crianças. Contos e aventuras representados por desenhos coloridos buscam sempre uma forma de auxiliar no aprendizado e na criatividade das crianças. Na última quarta-feira, dia 30, foi comemorado, em todo o País, o Dia Nacional das Histórias em Quadrinhos. Dificilmente você vai encontrar uma criança que não tenha lido algum do seu personagem favorito.

A história em quadrinhos surgiu na pré-história, quando os homens da época desenhavam em pedras e cavernas, com o objetivo de se comunicar. No entendo, somente a partir do século 20 é que a técnica passou a ser desenvolvida em todo o mundo. No Brasil, inicialmente no século 19, as primeiras histórias adotavam um estilo satírico, conhecido como cartunscharges ou caricaturas e que depois se estabeleceria com as populares tiras.

Para dar vida a essa história, o brasileiro Angelo Agostini foi quem trouxe a técnica em quadrinhos para o Brasil, em 1869. Richard Fenton Outcault é outro nome que marca a história. Ele foi quem criou o “balão”, onde as falas dos personagens são escritas. As primeiras histórias em quadrinhos relatavam as aventuras de bichinhos e crianças, atingindo, principalmente o público infantil.

Já por volta de 1929, as histórias começaram a ganhar mais vida e, com isso, mais popularidade. O gênero aventura ganhou espaço e estourou na época. Esta fase ficou conhecida como a Era de Ouro e teve seu auge com personagens como: Dick Tracy, de Chester Gould; Flash Gordon, de Alex Raymond, Tarzan, de E. R. Burroughs (do livro Tarzan, o filho das selvas).

Como o gênero aventura caiu no gosto popular, os escritores passaram a dar vida aos super-heróis e assim, nasceu o Super-Homem, de Siegel e Shuster. A técnica é muito mais do que simples divertimento. As histórias em quadrinhos são usadas como forma e meio de expor ideias, pensamentos, opiniões, críticas e até mesmo sarcasmo.

Uma das personagens mais famosas das histórias em quadrinhos, que se chama Mônica, vai completar 50 anos de existência em março. Desde sua criação, a personagem, é a marca de sucesso do cartunista Maurício de Sousa. A personagem completará 50 anos de existência em março de 2013. Inspirada na filha do próprio cartunista, a personagem nasceu em 1963, nas tirinhas do Cebolinha. Mais tarde, a prática viria a se repetir, e as irmãs da Mônica de verdade serviriam de inspiração para que Maurício de Sousa criasse Magali e Maria Cebolinha.

Em matéria publicada pela Empresa Brasil de Comunicação (EBC), a verdadeira Mônica conta que estava com apenas três anos de idade quando seu pai criou a personagem dentucinha e de vestido vermelho. Por isso, ela demorou um pouco para ter noção de que realmente havia inspirado uma personagem famosa, cujas revistas já foram publicadas em 120 países.

Neste ano, diversas cidades do Brasil receberão programações especiais em comemoração ao aniversário da personagem. Em março, por exemplo, a peça “Romeu e Julieta”, montada nos anos 80, serão apresentadas em locais ainda a serem definidos. Além disso, será feito um bolo de 50 metros de comprimento para comemorar a data, algo que a Magali certamente aprovaria.

De leitura rápida e fácil, não tem quem não se apegue a uma boa história em quadrinhos ou tiras. No Brasil, vários cartunistas ganharam destaque pela criatividade: Maurício de Sousa (personagens: Cebolinha, Mônica, Cascão, Magali, Chico Bento), Fernando Gonzáles (personagem: Níquel Náusea), Angeli (personagem: Rebordosa), Ziraldo (personagens: Pererê e Menino Maluquinho), Péricles (personagem: O Amigo da Onça), Henfil (personagens: Graúna e Zeferino), Millôr Fernandes

Por Editor1

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