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50 anos depois, o anticoncepcional oral continua sendo o método de contracepção mais usado pelas mulheres. Porém, todo cuidado é pouco. Alguns deles estão relacionados, entre outras coisas, à perda de massa óssea.

Um dos dilemas que a mulher moderna e bem informada enfrenta atualmente está relacionado ao método contraceptivo que escolherá para si. Todos, sem exceção, possuem, em certa medida, vantagens e desvantagens e, por isso, é importante pensar muito bem a respeito.

E, não é apenas para evitar uma gravidez indesejada que eles são indicados. Muitas vezes, os anticoncepcionais são recomendados para ajudar a resolver problemas que nada têm haver com a sua função original, a antireprodutora.

Alguns médicos indicam esses fármacos para combater problemas no ciclo menstrual, na pele e até doenças, como a hiperplasia adrenal, que provoca excesso de hormônio masculino nas mulheres.

No entanto, o reumatologista, membro da Sociedade Brasileira de Reumatologia, Carmo de Freitas, alerta as mulheres para os cuidados a se tomar nesse sentido. “Os anticoncepcionais a base de progesterona pura ou compostos por derivados desse hormônio podem causar perda de massa óssea em mulheres jovens. É como se estivessem tomando cortisona, que baixa a densidade óssea”, afirmou.

A boa notícia é que, hoje, há várias alternativas de anticoncepcionais sem progesterona à disposição no mercado. “É preciso se informar e conversar com o médico sobre a alternativa mais adequada para cada caso”, ressaltou o reumatologista.

Outro aspecto enfatizado pelo médico é o fato do anticoncepcional para reposição hormonal ser usado por mulheres que têm osteopenia (diminuição da massa óssea) ou osteoporose na pré-menopausa. “Nesta fase, a mulher ainda possui o hormônio natural e tem-se a falsa ideia de que ela perderá proteção. Sendo assim, fazer a reposição não ajudará em nada”, completou.

Por Editor1

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