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Projeto do Executivo causa discussão entre oposicionistas e governistas e não é votado na reunião ordinária.

Na reunião ordinária desta terça-feira,4, aCâmara Municipal limpou a sua pauta de projetos deixando apenas dois para a próxima semana. Um é o orçamento municipal de 2013 com o valor de R$ 240,9 milhões que tramita no legislativo desde o dia 4 de setembro de 2012 e outro é a autorização de abertura de crédito especial e suplementar no orçamento vigente [2012] de R$ 258 mil para a reforma da Câmara Municipal e R$ 28 mil as despesas do IPDSA [Instituto de Planejamento e Desenvolvimento Sustentável de Araxá], este, alvo de discordância entre oposicionistas e governistas.

 De acordo com o presidente da Câmara Municipal, Carlos Roberto Rosa (PP), a discordância não foi nem nesses pontos citados dentro do projeto. “Em relação a Câmara é só mudança de rubrica, não se trata de dinheiro para nós. A Câmara fez a sua parte, falou que iria tirar o dinheiro para construir e aplicar no pagamento do 14° salário ao servidor. Nem este item e nem do IPDSA causaram problemas. A dificuldade foi que o executivo pediu 6%, mas não discrimina aonde vai tirar o dinheiro e nem o que ele vai pagar o dinheiro”, disse o presidente Roberto.

 O presidente Roberto paralisou a reunião por dez minutos na Casa da Cidadania aonde os vereadores José Domingos Vaz (PDT) [da base governista] e Marco Antônio Rios (PSDB) [da base oposicionista] debateram bastante sobre esse projeto. “Como o vereador Marco Antônio [Rios] faz parte da primeira comissão da Casa, pediu para suprimir [retirar] o artigo 5° do projeto, nós não aceitamos retirar a suplementação de 6%. Tentamos negociar a suplementação de 3%, então, não foi aceito, e seguramos o projeto”, contou o vereador do PDT.

 Marco Antônio Rios (PSDB) retrucou dizendo que a disposição da base oposicionista é de não negociar esse percentual de 3%. “Se pretender essa suplementação, o executivo deverá encaminhar um projeto em separado indicando quais serão as atividades canceladas que vai anular e a destinação desse recurso que estaremos prontos para discutir”, colocou Marco Antônio.

 O presidente Roberto acredita que a Câmara vai achar um ponto comum para votar o projeto na próxima reunião ordinária do dia 11. “Lembrando que 3% é em torno de R$ 8 milhões [de R$ 224 milhões – orçamento de 2012], então discriminando aonde vai esse dinheiro e como irá aplicá-lo, a Câmara não vai negar em votar”, finalizou Roberto.

Por Editor1

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